data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
A rede hoteleira de Santa Maria não tem tido, por enquanto, uma movimentação expressiva com a proximidade do primeiro julgamento do caso Kiss, previsto para começar na próxima segunda-feira. A cidade tem, ao todo, cerca de 3 mil leitos em 20 hotéis. Para José Rafael D'Império, que é sócio de uma rede hoteleira na cidade e que é diretor de hotéis da Associação de Hotéis, Restaurantes, Agências de Viagens e Turismo de Santa Maria (AHTURR), o desaforamento (que é a transferência do julgamento de uma comarca para outra) impactou na baixa procura. Com cinco unidades que, juntas, somam 300 apartamentos, a rede dele teve um acréscimo de 5% na procura por leitos.
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Mesma situação, aliás, que se replica junto a outros dois hotéis: o Morotin e o Itaimbé. No Morotin, que tem duas unidades - uma no centro e, outra, na RSC-287 -, que somam 400 leitos, a procura "não teve acréscimo significativo", segundo disse o gerente do hotel, Daniel Lenz. Já no hotel Itaimbé, a gerente geral, Elaine Santiago, afirma que o hotel, com 140 unidades habitacionais, tem tido "uma procura muito tímida".
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Em todos os hotéis, afirmaram as fontes ouvidas, a procura por reserva limita-se a emissoras de televisão e órgãos da imprensa. Já os júris, sorteados pela Justiça, ficarão alocados em um hotel em um município próximo de Santa Maria. O Tribunal de Justiça abriu, em fevereiro, um pregão eletrônico para a contratação de uma empresa que prestasse os serviços de hospedagem, alimentação e de transporte. Tudo será custeado pelo TJ gaúcho.